quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Projeto Imoran Wa Unbò 2014.


Prof. Ms. Jair Fortunato Borges Junior
Projeto Imoran wá unbó 2014 (Nosso conhecimento está chegando)
Secretaria de Educação do Estado de São Paulo                                              Diretoria de Ensino de Ribeirão Preto                                                                 E. E. Min. Veiga de Miranda


Ribeirão Preto/2014





SUMÁRIO
Resumo .................................................................................................................... 01

Introdução ................................................................................................................ 02

Justificativa .............................................................................................................. 03

Objetivo Geral ......................................................................................................... 05

Objetivos Específicos .............................................................................................. 05

Resultados esperados ............................................................................................... 06

Estratégia de ação .................................................................................................... 06

Referências .............................................................................................................. 09

Anexo I – Planilha de custo ..................................................................................... 10

Anexo II – Cronograma 2014 .................................................................................. 11
Anexo III – Composição Étnico-racial .................................................................... 12



RESUMO
Este projeto trata da atenção à legislação federal que visa diminuir o impacto do racismo institucional praticado e/ou permitido em ambiente escolar, bem como proporcionar a elevação da autoestima dos alunos afrodescendentes e a construção sólida da identidade dessa população.
Palavras chave: Cultura, autoestima, identidade, afro-brasileiro.

RESUMEN
Este proyecto es la atención a la legislación federal que tiene como objetivo reducir el impacto del racismo institucional practicado y / o permitido en el entorno escolar, así como proporcionar una alta autoestima de los estudiantes de origen africano y la sólida construcción de la identidad de esta población.
Palabras clave: Cultura, la autoestima, la identidade, afro-brasileña.




INTRODUÇÃO
No decorrer do ano de 2013 tivemos a oportunidade de participar em diversos eventos referentes às relações étnico raciais, na condição de palestrante, nos municípios de Guaíra, Araçatuba e Ribeirão Preto, na condição de ouvinte, em São Paulo, Niterói e Brasília e apresentando trabalhos pertinentes ao tema em Niterói, e, ampliando o leque de conhecimento a partir da troca de experiências nos debates com militantes do Movimento Negro em Brasília, São Paulo e Ribeirão Preto na Conapir, III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial. E não podemos esquecer-nos da nossa participação na CONAE 2014, em suas fases municipal e estadual no eixo II com participação efetiva nos debates e sugestões de emendas para a superação do racismo institucional. Fui eleito delegado para participar da fase nacional que foi adiada de Fevereiro para Novembro de 2014.
Durante as palestras que ministramos e seminários onde participamos como ouvinte ou debatedor foi possível evidenciar nossa posição acerca do despreparo da classe docente sobre o racismo. Ainda há um grande número de professores que acredita no mito da democracia racial, outros atribuem ao negro a responsabilidade da situação em que se encontram na sociedade brasileira e poucos admitem a existência da discriminação racial inclusive em ambiente escolar e dizem tentar através do seu trabalho combater essa mazela. Alguns professores chegam a se sentir ofendidos com as colocações que são feitas durante palestras e debates e tantos outros que preferem adotar a política do ‘avestruz’ dizendo que essa discussão sim é que vai acirrar o racismo entre os alunos uma vez que “as coisas estão como deveriam estar”, segundo eles. Coincidentemente, a maioria esmagadora das pessoas que adotam tal posição não são negras.
Em sequência aos nossos estudos estamos participando do curso de especialização em Educação para as Relações Étnico Raciais na Universidade Federal Fluminense e no final do mês de Julho e início de Agosto participaremos do VIII COPENE - VIII Congresso Brasileiro de Pesquisadores (as) Negros (as) - Ações Afirmativas: Cidadania e relações Étnico-Raciais, com apresentação de um trabalho que trata da Lei 10.639/03 na perspectiva da Escola Inclusiva.

JUSTIFICATIVA
Em atenção à Lei 10639/03, que é nosso objeto, e trata da obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira, que em 2008 teve sua revogação em favor da Lei 11.645 acrescentando o estudo da cultura indígena à matéria, vimos apresentar este projeto. O propósito desta lei não é outro que não a garantia da igualdade de direitos em todos os níveis da vida em sociedade, digo, cultural, educacional, histórico, etc.
Entendemos que a partir da qualificação das Relações Étnico-Raciais na Educação garantem-se as mudanças de atitudes e posturas quanto à pluralidade étnico-racial brasileira minimizando a intolerância e valorizando a identidade histórica e cultural da comunidade negra nacional. E ao incluir o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana nas instituições de ensino possibilita-se a garantia do reconhecimento da contribuição do negro na construção e engrandecimento do Brasil, da mesma forma que contribuíram indígenas, asiáticos e europeus.
O racismo no Brasil é um fato comprovado, e ainda assim, com tantas evidências advindas inclusive de instituições renomadas como UNESCO, ANPED, IBGE e IPEA, ou estudiosos como Kabengele Munanga, Petronília B. G. e Silva e Valter R. Silvério entre tantos outros que fundamentam teoricamente este trabalho, não é incomum encontrar quem diga que ele não exista, embora não tenham com justificar os índices estatísticos que apontam o enorme abismo nos resultados de pesquisas sobre, por exemplo, a Educação. Segundo Pierre Bourdieu (1998), a Educação Escolar e todo o sistema de ensino reproduzem fielmente a estrutura social, dessa forma podemos inferir que o ambiente escolar também é responsável pela perpetuação do racismo que macula nossa sociedade.
Conflitos com base na cor da pele, características fenotípicas e/ou tipo de cabelo tem se apresentado frequentes nesta Unidade Escolar, apesar da existência da Lei acima citada o ensino da cultura afro-brasileira se limita ao livro didático que continua como fonte inócua para este tema, pois não retrata nada além da condição de escravo quando se refere ao negro no Brasil. O intuito da legislação é o de resgatar a autoestima dos alunos negros e devolver-lhes a identidade suprimida ao longo da história do país, bem como promover o fim do preconceito racial, o respeito à diversidade e a construção de uma sociedade justa com equidade de direitos para todos sem nenhuma forma de distinção.
As relações étnico-raciais estão embebidas de preconceitos e a superação dessa conduta só será possível com muita insistência e seriedade na disseminação do conhecimento acerca do assunto, mas os cursos de licenciatura não têm preparado os profissionais de forma adequada para esse fim e infelizmente um número bastante reduzido deles tem interesse no tema.
Diante do exposto, nosso projeto traz a proposta de oferecer aos alunos, professores e demais trabalhadores da Educação que compõem o corpo funcional da escola, palestras e atividades culturais que mostrem o que o material didático tem omitido no decorrer dos anos, para que então os alunos tenham subsídio para debater entre eles e com seus professores e familiares o tema em questão. Podemos então entender que o intuito principal desse projeto é o desenvolvimento escolar exitoso do aluno negro através da superação do preconceito racial. Por conta disso denominamos o projeto como “imoran wá unbó”, que no idioma ioruba significa “nosso conhecimento está chegando”.


OBJETIVOS
Ao propor um trabalho dessa magnitude temos como objetivos:
GERAL
Atender a legislação que trata da obrigatoriedade do ensino da história e cultura Afro-brasileira e Africana na Educação Básica, digo, Lei 10.639/03, de forma que a Escola venha cumprir efetivamente o seu papel na construção de um país sem preconceitos ou discriminação racial, pois entendemos que assim, e só assim, se consolida o estado democrático de direitos.
ESPECÍFICOS
São nossos objetivos específicos preparar o corpo docente e funcional para atender a legislação vigente;
Demostrar aos alunos a importância da diversidade que permeia suas vidas;
Apresentar a necessidade de respeitar estas diversidades para que as próprias diferenças também possam ser respeitadas;
Proporcionar aos alunos a construção da própria identidade a partir do conhecimento de suas origens e não mais da construção imposta pelo euro centrismo que impõem padrões de cultura hierarquizando os grupos étnicos sempre abaixo do que por eles é ditado;
Elevar a autoestima daqueles que até então vem sendo excluídos no processo de ensino, que apenas os retrata em livros didáticos como “escravos” vindos da África para trabalhar nas lavouras brasileiras;
E, por fim, subsidiar conhecimento para que surjam novos militantes no combate ao racismo, discriminação e preconceito racial, quer sejam eles negros ou não negros.


RESULTADOS ESPERADOS
Nossa expectativa é que após a realização das atividades propostas a reflexão por parte tanto do corpo funcional e docente, quanto do corpo discente seja estimulada em pelo menos sessenta por cento dos envolvidos, e, a partir daí, disseminada em seus círculos de convívio social. Acreditamos que a chave para a superação do racismo, preconceito e discriminação racial esteja na Educação, pois só uma formação de qualidade poderá transformar de fato a sociedade em que vivemos. Mas o Projeto “Imoran wá unbó” 2014 não será o fim e sim o começo, pois não temos a pretensão de resolver apenas com este trabalho, um problema que data desde a chegada dos portugueses num suposto descobrimento, e, uma exploração abrigada sob a égide de colonização e subjugação da população indígena que antecedeu a escravização de pessoas trazidas do continente africano. Trata-se de um longo processo, a partir da conquista do Movimento Negro brasileiro que culminou na promulgação da Lei 10.639/03 ganhamos força para prosseguir sempre com muito trabalho e perseverança, mas o movimento não para por aí. Não será fácil, mas por acreditarmos no que fazemos o fardo não terá tanto peso. Pretendemos dar continuidade a este projeto nos próximos anos, sempre avaliando e fazendo as necessárias alterações para então aprimorá-lo para o ano seguinte.
ESTRATÉGIA DE AÇÃO
O projeto consiste em uma palestra sobre as políticas de ações afirmativas, palestra sobre religiosidade na perspectiva cultural africana e afro-brasileira, um levantamento sobre a composição étnico-racial dos alunos, professores, funcionários e equipe gestora, uma apresentação cultural, oficina de Hip Hop, oficina de percussão, sessões de vídeo, roda de leitura e leitura inicial, visita ao Museu Afro e ao museu histórico Plinio Travassos dos Santos e do Café Cel. Francisco Schmidt e com base em todas as informações colhidas no decorrer do período letivo de 2014 promovermos debates entre alunos e entre o corpo docente, produções de texto e artísticas.
Durante os encontros pedagógicos pretendemos municiar a equipe docente, através de vídeos, pequenas palestras sobre educação para as relações étnico-raciais e leitura de textos temáticos para reflexão e debates posteriores a fim de proporcionar maior confiança para aplicar em sala de aulas as atividades propostas pertinentes ao tema em questão. Nas aulas de Educação física evidenciar os ícones negros do esporte de alto rendimento e a capoeira, esta não apenas como objeto cultural, mas sim na sua essência de movimento de resistência, além de incluir atividades rítmicas que contemplem a proposta. Já nas aulas de arte disponibilizar acesso à produção de artes plásticas africanas e afro-brasileiras, atividades rítmicas e musicais, assim como textos e outras obras literárias para as aulas de língua portuguesa.
A realização deste projeto pede a participação da equipe docente e o apoio da equipe gestora e dos demais funcionários da unidade. Além disso, o sucesso do mesmo está relacionado a muita pesquisa, pois, o material paradidático na rede é escasso e caberá principalmente a coordenação do projeto elencar e disponibilizar o material necessário para dar cabo do resultado esperado.
No mês de Março faremos a discussão do projeto nas reuniões de ATPC e em Abril realizaremos uma palestra sobre as políticas de ações afirmativas com palestrante do Instituto Plural de Educação e Cidadania Vila Bela, e visita aos museus de Ribeirão Preto (Histórico e do Café), também o início do levantamento da composição racial da unidade seguindo os critérios do IBGE para a definição das categorias de classificação de cor ou raça, e ainda daremos início às rodas de leitura e leitura inicial com livros que retratam a cultura africana e afro-brasileira. No mês de Maio realizaremos oficina de percussão com arte educador do Centro Cultural Ogun Oyá, e no período de 29 de Julho a 02 de Agosto apresentaremos trabalho no III COPENE (Belém do Pará), no mês de Agosto realizar-se-á uma palestra sobre as religiões de matriz africana com palestrante do Centro Cultural Ogun Oya, e início das sessões de vídeo. No mês de Setembro uma oficina de Hip Hop, que é um dos elementos da cultura afrodescendente bastante praticada pela juventude, inclusive brasileira. A mesma será ministrada por arte educadores do Instituto Plural de Educação e Cidadania Vila Bela. Em Outubro a programação será a visita ao Museu Afro no Parque do Ibirapuera no município de São Paulo. Para o encerramento do projeto contaremos com uma apresentação cultural com educandos do Centro Cultural Ogun Oya, também no mês de Outubro e divulgação do levantamento da composição étnico racial no mês de Novembro. Também em Novembro realizar-se-á a fase nacional da CONAE 2014, na qual teremos a participação de delegado eleito no segmento de trabalhadores da Educação Pública, onde certamente estaremos debatendo novamente o eixo II e defendendo as propostas que fortaleçam a construção de uma sociedade justa para todos.
Realizaremos avaliações formativas, ou seja, a cada momento desde a sua apresentação junto ao corpo docente, as atitudes, participações e interesse dos alunos serão levados em consideração, com o objetivo de nortear os trabalhos, no seu decorrer até o final do ano letivo através da observação do comportamento dos alunos no que diz respeito às relações étnico-raciais, para tanto será necessário incluir o tema nas pautas do ATPC pelo menos uma vez ao mês.
Em novembro as professoras estarão bem subsidiadas para construir e realizar as atividades que se referem ao mês da Consciência Negra que culmina no dia vinte de Novembro, aniversário da morte do líder Zumbi do Quilombo de Palmares, principalmente no que tange a esclarecimentos sobre esta data, que não é uma comemoração e sim um momento de reflexão.
Esperamos com este trabalho estar contribuindo de forma efetiva para combater o preconceito e a discriminação racial a partir do ambiente escolar, e devolver aos alunos negros sua autoestima e possibilidade da construção da sua identidade com orgulho de sua história e possibilidade de ser o autor do seu futuro, ainda que um número reduzido de pessoas consiga libertar-se da base educacional equivocada a que estamos expostos, nós temos esperança de que alcançaremos nossos objetivos.


REFERÊNCIAS
BORGES JR. Resiliência e sucesso escolar: um estudo de caso com afrodescendente no ensino público. Ribeirão Preto/SP. Centro Universitário Moura Lacerda. 2009. Dissertação de Mestrado.
BOURDIEU, P. Os três estados do capital cultural. In: NOGUEIRA, M. A. & CATANI, A. Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1998, pp. 71-79.
BRASIL. Lei 10.639/03, 09 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Brasília, 2003. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm>. Acesso em 02 jul. 2013.
BRASIL. Lei 11.645/08, 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em 02 jul. 2013.
BRASIL. Parecer CNE/CP n.º 3/2004 – CP – Aprovado em 10.3.2004 – Dispões sobre Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ccs/Diretor2006/DiretorF_parecer3_2004_resolucao 1_04.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2008.
IBGE. Características Étnico-Raciais da População - um estudo das categorias de classificação de cor ou raça 2008, disponível em: <www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/caracteristicas_raciais/default_raciais.shtm>. Acesso em: 02 jul. 2013.





ANEXO I
CRONOGRAMA 2014

Março
Abril
Maio
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
20 – Discussão do Projeto em ATPC
02 – Rodas de leitura (temática);
02 – Leitura inicial (temática);
07 – Início do levantamento da composição étnico-racial;
24 – Palestra: Políticas de Ações Afirmativas;
30 – Visita aos Museus: Histórico e do Café
21 - Oficina de percussão
28 - COPENE
01 - Sessões de vídeo (temática);
18 - Palestra:
Religiosidade na perspectiva cultural africana e afro-brasileira
10 – Oficina de Hip Hop
08 – Apresentação Cultural;
27 – Visita ao Museu Afro – Parque do Ibirapuera;
30 - Divulgação da composição étnico-racial
             Obs.: As atividades se repetirão nos turnos da manhã e tarde.








ANEXO II
PLANILHA DE CUSTOS

Descrição
CUSTO (em reais)
Visita a museus
Museu do Café
Museu Histórico de Ribeirão Preto
Transporte e alimentação
500,00
Palestra
Políticas de ações afirmativas
Instituto Plural de Educação e Cidadania Vila Bela
Pró-labore e alimentação
800,00
Oficina
Percussão
Centro Cultural Ogun Oyá
Pró-labore e alimentação
800,00
COPENE
Coordenador do Projeto
Taxa de inscrição
120,00
Palestra
Religiosidade na perspectiva cultural africana e afro-brasileira
Centro Cultural Ogun Oyá
Pró-labore e alimentação
800,00
Oficina
Hip Hop
Instituto Plural de Educação e Cidadania Vila Bela
Pró-labore e alimentação
800,00
Visita a museu
Museu Afro
Parque do Ibirapuera
Transporte e alimentação
2.800,00
Apresentação Cultural

Centro Cultural Ogun Oyá
Pró-labore e alimentação
800,00
Total
7.420,00




ANEXO III
COMPOSIÇÃO ÉTNICO-RACIAL
O levantamento da composição étnico-racial seguirá os critérios do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ou seja, faremos uso das cinco categorias de classificação de cor ou raça apresentadas por esta instituição na “Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça” (PCERP) de 2008 que se encontra disponível em www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/caracteristicas_raciais/default_raciais.shtm.
As categorias, a saber, são: preto, pardo, branco, indígena e amarelo, cabe ainda lembrar que no caso da auto declaração não é permitida nenhuma influência, apenas são apresentadas as cinco opções para o declarante.

A população considerada como sendo do grupo étnico-racial negro é composta pelos pertencentes aos grupos dos pretos e pardos.

Seguidores